Pergaminhos I e II

Primeiro Pergaminho

[...] O que é o êxito se o um estado de espírito? [...] A diferença entre aqueles que falham e os que obtiveram sucesso está na adoção de bons hábitos, eles são a chave do sucesso. Assim formarei bons hábitos e os adotarei como regra de vida. [...] Como ocorre na natureza, apenas um hábito pode dominar outro hábito. [...]Com a repetição de palavras diariamente, elas logo se tornarão parte da minha mente ativa, porém, mais importante, também se infiltrarão em minha mente subconsciente, essa misteriosa fonte que nunca dorme, que cria meus sonhos e, frequentemente, me faz agir de maneira que mal percebo. [...] Assim nasce um novo hábito, pois, quando uma atividade é executada atrás de constante repetição, torna-se um hábito fácil de praticar e passa a fazer parte da natureza do homem. [...] Andarei altivo por entre os homens e eles me reconhecerão pois hoje eu sou um homem com vida nova. [...]

Segundo Pergaminho

[...] Saudarei este dia com o maior amor no coração, pois este é o maior segredo do êxito em todas as aventuras. Os músculos podem partir em um escudo e até destruir a vida, mas apenas os poderes invisíveis do amor podem abrir os corações dos homens. Farei do amor a minha maior arma e ninguém que a enfrente poderá defender-se de sua força.
Podem opor-se ao meu raciocínio, desconfiar do meu discurso, desaprovar meus trajes, rejeitar meu rosto, até suspeitar de meus negócios, contudo, meu amor estremecerá todos os corações.
De hoje em diante olharei as coisas com amor e renascerei. Amarei o sol que aquece meu corpo, amarei a chuva que purifica o meu espírito, amarei a luz porque me mostra o caminho e amarei a escuridão porque me faz ver as estrelas. Eu receberei a felicidade porque ela engrandece o meu coração e tolerarei a tristeza porque ela abre a minha alma. Aceitarei os prêmios porque eles são minhas recompensas e receberei de bom grado os obstáculos porque eles são os meus desafios.
Saudarei o dia com amor no coração. Enaltecerei meus inimigos e eles se tornarão amigos. Encontrarei razões para aplaudir e jamais arranjarei justificativas para maldizer. Quando tentado a criticar, morderei a língua. Quando tiver de elogiar alguém, falarei alto, acima dos tetos.
Farei como os pássaros, o vento, o mar e toda a natureza fazem para louvar o seu Criador. Conversarei no mesmo tom com meus filhos. [...] Derrubarei o muro da discórdia e do ódio que construíram em volta dos corações e, em seu lugar, construirei pontes para que o amor possa entrar em suas almas.
Amarei a ambição, pois ela pode inspirar-me; entenderei os fracassos, pois eles podem ensinar-me. Amarei os ricos, pois eles são solitários e amarei os pobres, pois eles são carentes. Amarei os jovens pela sua fé e amarei os velhos pela sua sabedoria.
Responderei às reações dos outros com amor, pois o amor também é meu escudo e se tornarão suaves como as chuvas brandas. Este escudo me protegerá e eu o usarei até o dia que ele seja parte de mim.
Enfrentarei cada um que eu encontrar, com amor no coração, em silêncio, para mim mesmo direi: “eu amo você”. Embora ditas em silêncio, essas palavras brilharão em meus olhos, relaxarão minha fronte, ecoarão em minha voz e o coração dele se abrirá. Ninguém dirá não para mim quando seu coração sente o meu amor. Saudarei este dia com amor e terei êxito.

(texto adaptado do livro: O maior Vendedor do mundo)