Monday, April 28, 2008

Saturday, April 26, 2008

Meme e Selo I

Recebi um selo e um meme;
Gostaria de agradecer a MILLA, http://acordemimaior.blogspot.com/

Não só por ter mandando, mas também por deixar sempre sua marcar por aqui.
Espero ter feito isso da forma correta.
Um carinho especial para Milla e
Um abraço pra todos,
Tinne Fonseca _ A Imperatriz





1 - Por que resolveu criar um Blog?

Bom, em 2005 eu terminei um relacionamento de 8 (oito) anos. Me sentia meio perdida, sem saber o que fazer nas horas vagas. Meus dias eram intensos e de repente ficaram soltos pelo ar. Além de precisar elaborar questões internas e viver outras tantas até então não vividas, eu precisava organizar minhas idéias. O blog, assim como várias outras coisas, me ajudou a ouvir meus pensamentos e externalizar meus sentimentos.

Com o passar do tempo eu mesma fui retirando alguns textos e imagens que eu não precisava e não queria ter mais contato. O blog mudou bastante de lá pra cá, mas ficaram alguns resquícios... Continuo me reconhecendo um pouco a cada dia em tudo o que eu escrevo.

2 - O que te dá mais prazer em blogar?

Meus textos... Minhas aventuras, revoltas e risadas.

3 - Indique um blog bom e um blog que você não gosta e porque?

Gosto dos blogs que estão nos meus links, cada qual com seu estilo, mas posso citar o da BB, atualmente EU NÃO e o do Tico Sta Cruz, Clube da Insônia. Não gosto de vários outros... Não conheci muitos blogs bons profundamente. Aonde a gente arruma tempo pra isso?

4 - Qual seu tipo de música e quais suas bandas favoritas?

Tem muita letra porcaria por aí, tem muito som fraco também. Eu ouço música clássica e trance. Gosto de algumas linhas de raça, convicção e respeito, como em alguns grupos de R.A.P. e algumas bandas de metal mais pesado. Gosto de cantar a paz, como em algumas músicas de reggae. Mas não me venha com “A Dança da Bundinha” e muito menos com “Você me enganou, você me enganou, você me enganou...”, isso eu não suporto! Tem muita gente valorizando músicas estrangeiras sem saber o que elas dizem, gosto de entender o que escuto e dar sentido a isso em minha vida. Tem alguns cantores e bandas estrangeiras que eu gosto, mas sou apaixonada por Música Popular Brasileira de qualidade e Rock-in-roll. Principalmente, gosto de combinar letra e harmonia musical porque meu ouvido não é pinico! Esqueci de um detalhe, ainda vou fazer um curso de canto lírico e adoro óperas e musicais... Ah! Faz tempo que eu aprendi que nem tudo que é vendável é bom e não consigo mais ficar ouvindo rádio.

O que eu escuto mesmo todos os dias são as músicas instrumentais, assim como as celtas _ Enya, por exeplo. Esses sons estão comigo aonde eu vou, em casa, na hora de estudar, no carro, no consltório, na hora de relaxar e meditar. Flauta... Pianao... Violino... Vilão... e Pecrusão... Sabe aquela sensão do raiar do dia, do por do sol, do barulho dos animais, das tempestades chegando e de poder voar pelo infinito? rsrsrs... Eu amo tudo isso!!!

5 - Qual assunto você mais gosta de postar?

Aquilo que estiver emergente em meus pensamentos, sentimentos, reflexões, estudos, leituras e minha relação com o mundo. Não dá pra escrever sobre tudo, mas quando me dá vontade eu posto alguma coisa.

6 - Seaquinevasseceusavaesqui?

Eu faria bonecos de neve e tomaria chocolate quente assistindo um bom filme...

Ah! E escreveria e leria mais.

7 - Você é: casado, solteiro, separado, enrolado, disquitado, chutado, viúvo ou outros?

Solteira

8 - Por que você deu este nome ao seu blog?

Pelas cartas do Tarô – A Imperatriz, carta Nº 3. O restante desta informação faz parte do mistério! rsrsrs....

9 - Qual foi o último blog que você visitou?

O da Milla, citada acima.




Tinne Fonseca _ A Imperatriz

Thursday, April 24, 2008

Coisas que Eu Sei

Compositor: (Dudu Falcão)


Eu quero ficar perto de tudo o que acho certo até o dia em que eu mudar de opinião.

A minha experiência, meu pacto com a ciência, meu conhecimento é minha distração.

Eu adivinho sem ninguém ter me contado.

O meu rádio relógio mostra o tempo errado, _ aperte o play.

Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado. Ninguém sabe mexer na minha confusão.

É o meu ponto de vista, não aceito turistas, meu mundo ta fechado pra visitação.

O medo mora perto das idéias loucas.

Se eu for eu vou assim, não vou trocar de roupa.

É minha Lei, eu corto os meus dobrados, acerto os meus pecados,

Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei.

Eu vejo o filme em pausas,

Eu imagino casas,

Depois eu já nem me lembro do que eu desenhei.

Não guardo mais agendas no meu celular, eu compro aparelhos que eu não sei usar.

Ás vezes dá preguiça, na areia movediça, quanto mais eu mecho mais afundo em mim.

Eu moro em um cenário do lado imaginário,

Eu entro e saio sempre quando eu tô afim.

As noites ficam claras no raiar do dia.

Coisas que eu sei são coisas que antes eu somente não sabia...

Agora eu sei!

Saturday, April 19, 2008

Um pouco do Filme Gênio Indomável, um pouco do meu dia-a-dia...

1. Primeira Sessão
O Desafio do Psicólogo



2. Segunda Sessão
O Atendido Desafiando o Psicólogo



3. Terceira Sessão
Formação do VÍNCULO TERAPEUTICO através da expressão da pessoa do Psicólogo, mesmo fora do Cosultório - A MELHOR CENA DO FILME NA MINHA OPINIÃO!



4. Processo Terapeutico
Pequena demonstração do processo de Cura em Psicoterapia





Adoro este filme...
Quis dividir um pouco dele por aqui!
Tinne Fonseca _ A Imperatriz

Friday, April 18, 2008

A Filosofia dos Injustos

Com gestos e palavras, os injustos invocam a morte para si mesmos. Eles pensam que a morte é amiga e a desejam ardentemente, chegando a fazer aliança com ela. São realmente dignos de pertencer à morte. Raciocinando de forma errada, eles comentam entre si:

“Nossa vida é curta e triste; quando chega o fim não há remédio, e não se conhece ninguém que tenha voltado do mundo dos mortos. Nascemos por acaso, e depois seremos como se nunca tivéssemos existido. Nossa respiração é fumaça, e o pensamento é uma faísca produzida pelo coração. Quando a faísca se apaga, o corpo se transforma em cinza e o espírito espalha com ar sem consciência. Com o tempo nosso nome fica esquecido, e ninguém mais se lembra do que fizemos. Nossa vida passa como rastro de nuvem, e se dissipa como neblina expulsa pelos raios de sol e dissolvida pelo seu calor. Nossa vida é uma sombra que passa, e depois de morrer não voltaremos. Colocado o lacre, ninguém mais poderá retornar.

Sendo assim, vamos gozar os bens presentes e usar as criaturas com ardor juvenil. Vamos embriagar-nos com os melhores vinhos e perfumes, e não deixar que a flor da primavera escape de nós. Vamos coroar-nos com botões de rosas, antes que se murchem. [...] A nossa força será regra da justiça, porque o fraco é claramente coisa inútil.

Vamos armar ciladas para o justo, porque ele nos incomoda e se opõe às nossas ações. O justo reprova as transgressões que comentemos contra a Lei. [...] Vamos prova-los com insultos e torturas, para verificar sua serenidade e examinar sua resistência.”


Livro da Sabedoria (2: 1-19)

Monday, April 14, 2008

A palavra de Cuti (Luiz Silva)



“Não” é uma escravidão. Suas várias faces mostram a complexidade do monstro que, de tanto se travestir, chega a se tomar invisível – seu maior perigo. Não enxerga-lo, um vício, ao qual aderem populações inteiras.

Escravizar é o verbo. Angústia, sofrimento e dor, a sua imposição. Poder e manutenção do poder, a finalidade última.

Quando no outro não vemos o reflexo da humanidade, ele se torna passível de ser feito nosso escravo. E por que não enxergarmos essa humanidade que em nós existe? Afinal, existe ou deve ser criada?



O confronto dos desejos de construir e destruir embaça a visão. Mas, ainda assim, é o poder que, no fundo deste túnel, atrai milhões com seu canto de sereia. Será ele a verdadeira manifestação de humanidade? A reposta é sim, acompanhada de uma nova pergunta: poder de e para quê? A esta questão, o poder de escravizar responde com o sadismo. Impingir a dor e iludir-se de estar afastando a possibilidade de senti-la. No fundo abissal, ruge a fera da vingança.

Todo senhor é um escravizado do seu medo. Todo escravizado é senhor da sua vingança. Ambos prisioneiros da crueldade desencadeada pelo primeiro. Por essa razão, os que lutam para transforma-lo em ninguém. Esta condição ideal, a não existência do senhor. A ela chegamos com determinação, pois o monstro tem as suas artimanhas, sabe adquirir novos rostos, maneira de agir, subornar
...

Nos lugares mais distantes das testemunhas, nós ermos do País, ou no desconhecido entre quatro paredes, a corrente, o tronco de suplício, o porão de algum sinistro navio, ancorado em um coração mais sinistro ainda, medra esta flor do ódio: a escravidão. Contra sua legenda de morte nenhuma abolição de letra sobre o papel pode mais que a energia de um quilombo, lá onde se vai buscar a liberdade de fato; lá, onde o aqui-e-agora explode em alegria de lutar, sem tréguas, pela libertação permanente de todos, inclusive de tantos quantos ainda sustentam a canga, vítimas da síndrome de negar o futuro.

Quilombo, palavra-chave que os sentimentos de um novo tempo agradam, para abrir o grosseiro ruído dos meios de comunicação, quando se dará a execução de Rei Midas e será realizada a reforma agrária dos corações e reconhecidos os


CRAVOS VITAIS


Escrevo a palavra
Escravo
e cravo sem medo
o termo escravizado
em parte do meu passado


Criei com meu sangue meus quilombos
Crivei de liberdade o bucho da morte
E cravei para sempre em meu presente
A crença na vida.

A Infância em Tempos Pré-Modernos

O Desenvolvimento Humano
De uma perspectiva Histórica



A Infância em Tempos Pré-Modernos

Nos primórdios da história registrada, as crianças tinham pouco ou nenhum direito, e suas vidas nem sempre eram consideradas de valor por seus familiares mais velhos. Pesquisas arqueológicas, por exemplo, mostraram que os antigos cartagineses freqüentemente matavam as crianças em sacrifícios religiosos e as coloca nas paredes das construções para “fortalecer” as estruturas (Bjorklund e Bjorklund, 1992). Até o século IV d.c., pais romanos eram legalmente autorizados a matar seus filhos se estes fossem deformados, ilegítimos ou não desejados. Após a proibição desta ação infanticida, as crianças não desejadas eram abandonadas para morrer nos campos ou vendidas como escravas ou objetos de exploração sexual ao alcançar a meninice (DeMause, 1974). Até mesmo as crianças desejadas eram tratadas bruscamente segundo os padrões atuais. Por exemplo, os meninos da cidade de Esparta eram expostos a um regime rígido projetado para treiná-los para a dura tarefa de servir um Estado Militar. Quando Bebês, davam-lhes banhos frios para “endurecê-los”. Ao chegar aos 7 anos, quando as crianças nas sociedades modernas estão ingressando no ensino fundamental, os meninos de Esparta eram retirados de suas casas e colocados em barracas públicas, onde eram frrequentemente espancados ou subalimentados para adquirirem a disciplina necessária para se tornar guerreiros (DeMause, 1974; Despert, 1965).

Nem todas as sociedades antigas tratavam suas crianças tão duramente como as cidades de Catargo, Roma ou Esparta. Ainda assim, séculos após o nascimento de Cristo, as crianças eram vistas como possessões da família sem quaisquer direitos (Hart, 1991) e as quais os pais podiam explorar como bem entendessem. De fato, não senão depois do século XII d.C. na Europa Cristã, que as leis seculares passaram a considerar o infanticídio como crime (DeMause, 1974).

Atualmente, discute-se como seria a infância na Idade Média. O historiador Philippe Áries (1962) analisou documentos e pinturas da época medieval na Europa e concluiu que as sociedades européias não possuíam o conceito de infância como conhecemos antes de 1600. As crianças medievais não eram cuidadas com a indulgência e o amparo com que são hoje. Eram normalmente vestidas como versões em miniaturas dos adultos, ou bebendo e farreando com eles em festa. E, exceto por excluir as crianças menores da culpabilidade criminal, as leis medievais geralmente não faziam qualquer distinção entre crimes cometidos por crianças e adultos (Borstelman, 1983; Kean, 1937).

Mas as crianças medievais eram realmente consideradas adultos em miniatura? Provavelmente não. Estudos mais recentes e detalhados da história medieval revelam que a infância era normalmente reconhecida como uma fase distinta da vida, e que as crianças possuíam algumas necessidades acima e além dos adultos (Borstelman, 1983; Kroll, 1977). As experiências vividas pelas crianças na época medieval realizavam atividades econômicas semelhantes às de um adulto da época atual. Ainda assim, é muita presunção afirmar que as sociedades medievais não possuíam qualquer conceito de infância e que tratavam suas crianças como pequenos adultos (Cunningham, 1996).

Fonte: Psic.Desenvol. Inf. e Adol. David S. Shaffer


Sunday, April 06, 2008

"Quando quiser realmente se desvincular de alguém, isso nunca se conseguirá despresando esta pessoa, ou lhe cobrando mental e emocionalmente os erros e ofensas, pois isso só reforça os laços. O perdão dissolve tudo."
Oscar Quiroga

Consciência Social

Friday, April 04, 2008

A Máquina que Regula o Corpo

[João Rafael Torres // Da equipe de Correio]

O que é Metabolismo?

1- É o conjunto de processos químicos realizados pelo organismo. Em geral, costuma-se associa-lo à capacidade do corpo de transformar em energia os alimentos ingeridos.
2- O entendimento facilita se compararmos o corpo com uma máquina, na qual o metabolismo seria o motor.
3- É ele que regula a potência para a queima de combustível _ no caso da energia, a que vem dos alimentos, medida em calorias_ e a performance da máquina.
4- Isso não é controlado apenas pela qualidade do “combustível” que ingerimos: a prática (ou não) de atividades físicas, o estilo de vida e as doenças preexistentes também influenciam diretamente a velocidade do organismo.

O Equilíbrio da Balança

Dan Waitzberg, Presidente da Associação Internacional de Cirurgia, Metabolismo e Nutrição, explica que nosso corpo vive numa constante busca de equilíbrio, esquematizando com uma balança.

De um lado: ALIMENTAÇÂO DIÀRIA (em gastos calóricos)

De outro lado: GASTO ENERGÉTICO BASAL (a energia que o corpo precisa para viver, mesmo em repouso absoluto) + CALOR ESPECÍFICO (gasto energético que temos para a digestão dos alimentos) + GASTOS POR ATIVIDADES (engloba desde a caminhada que fazemos dentro de casa até uma maratona) + IDADE + CONDIÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE

O que diferencia o metabolismo mais lento de um mais acelerado?

Em primeiro lugar, ele vai refletir na qualidade de vida. Quem tem um funcionamento metabólico mais acelerado apresenta maior disposição e facilidade para queimar energia dos alimentos e, consequentemente, mais dificuldade para acumular gordura_ que é na verdade o depósito do excesso de energia da alimentação. Metabolismos mais lentos correspondem ao contrário: menor disposição para atividades corriqueiras, geralmente com um ápice em alguma hora do dia, seguida de grande decréscimo de energia em seguida. No corpo, o armazenamento de gordura é um sinal comum. Dan Waitzberg enfatiza o processo como algo pessoal, influenciado inclusive pelo estilo de vida e pelo estresse. [...] O metabolismo pode ser avaliado a partir de uma exame de calorimetria indireta. [...].

Conhecer estes dados influencia no sucesso da atividade física?

Sim. Quando praticamos atividades físicas, nosso metabolismo se altera. O primeiro sinal disso é a freqüência cardíaca. Um exame de calorimetria é capaz de revelar três limiares básicos. Primeiro, qual o mínimo para que o metabolismo se altere, ou seja, numa intensidade a baixo desse ponto o resultado da atividade é praticamente nulo. Na segunda fase, o corpo passa a queimar as reservas de gordura acumuladas nos tecidos. Acima deste limiar, o corpo não queima mais gordura, e sim carboidratos e proteínas. Essas três fases são apontadas com faixas de freqüências cardíacas. “Trabalhar numa freqüência acima da faixa de queima de gordura levaria até uma melhora no condicionamento físico (cansar menos diante de atividades), mas não levaria ao emagrecimento, ensina Santana.

O controle da alimentação favorece a mudança metabólica?

O nutricionista desportivo e preparador físico Felipe Maragon avalia a importância da qualidade e da quantidade dos alimentos de comida ingerida. Segundo ele, quanto maior o volume de alimentos, mais rápido o metabolismo. As proteínas são nutrientes que mais aceleram esse processo, seguidas pelos carboidratos e, por último, pelas gorduras. O intervalo entre as refeições é primordial. Quanto maior o espaço entre elas, mais lento o metabolismo. “É uma regra que deve ser observada principalmente para quem deseja perder peso”, acrescenta.
Fonte: Ultrametabolismo, de Mark Hyman (Ed. Sextante)

Nuno Manuel Baptista

Vida, Liberdade e Segurança

Num certo sentido, pode-se dizer que toda Declaração dos Direitos Humanos tem um ponto fundamental o direito à vida. Afinal, é desse direito original que resultam todos os demais, consagrados (ou ainda por ser consagrado) pela comunidade internacional. Nesta perspectiva, o direito à vida está longe de se restringir às máximas cristãs “não matarás” ou “manter a vida”. A vida a qual a Declaração Universal se refere é aquela plena de dignidade e significação.

No atual estágio do desenvolvimento humano, não é possível nos contentarmos em apenas deixar de conviver com o extermínio, os massacres cometidos por forças policiais e as mortes por encomenda, que ainda dramatizam a vida brasileira neste final de século, dando ao país um certo ar medieval em meio à modernidade. O respeito à vida que nos cabe defender e promover implica a combinação de diversas condições, numa perspectiva globalizante e complementar, em que o núcleo deste direito identifica-se com a busca da felicidade, esta palavra que sintetiza a idéia de plenitude dos direitos humanos.

A vida a qual nos referimos é a vida passível de ser vivida em abundância, por todos, independentes das diferenças naturais ou culturais humanas, as quais em hipótese alguma maculam a igualdade de homens e mulheres. Diferenças como religião, sexo, cor, etnia, nacionalidade, orientação sexual, são condições que apenas nos tornam plenos de dignidade porque capazes de nos respeitarmos nas nossas diferenças.


É aí que a conexão do direito à vida com o direito à liberdade, proporcionada pelo artigo 3º da Declaração Universal, se faz de maneira total e fundamental. Não há possibilidade de vida digna sem que ao ser humano seja atribuída a capacidade que escolher os caminhos que pareçam mais apropriados.
O direito à liberdade implica a compreensão basilar de que somos, todos, iguais e diversos ao mesmo tempo. Iguais em capacidade e atributos de cidadãos; mas com uma diversidade extremamente rica a nutrir nossa liberdade de escolha. O sentido atual de liberdade não pode estar restrito à compreensão clássica de liberdade (de impressa, de opinião, de ir, vir e permanecer). Para além desses sentidos, vamos encontrar outros igualmente fundamentais, bazilados apenas pela racionalidade de buscar o bem para todos.
Não haverá vida digna, igualmente, se o ser humano não tiver acesso à segurança individual e coletiva, fundamental para que os outros direitos possam ser efetivados, inclusive à vida digna. Falamos a respeito de segurança do lar, mas também da segurança das multidões que fazem protestos nas ruas, e ainda assim devem ser protegidas em suas manifestações ordeiras. A segurança de um criminoso não ser molestado em sua integridade física e moral, apesar das possíveis atrocidades cometidas. A segurança das populações civis de, mesmo em tempos de guerra, não serem atingidas pela irracionalidade das guerras. A segurança das testemunhas para prestar informações à Justiça sem que para tanto seja constrangida ou ameaçada.A segurança de não se ter a lei violada pelo Estado, a quem cabe a primazia de sua defesa diante de todos, sem distinção.

Texto assinado por Jayme Benventuro Lima Jr.,
Advogado e jornalista,
Coordenador do Gajop do Recife.

Thursday, April 03, 2008

Francisco Garrett

0 caderno de anotações e o demônio...

Texto enviado por um amigo.
Amizade que se fez da união das
palavras e suas entrelinhas...
E eu espero que elas não nos
separem por algum erro
de interpretação!
Tinne Fonseca _ A Imperatriz

"Now, only recently, being on the point of giving my last squawk, I thought of looking for the key to the ancient feast where I might find my appetite again.Charity is that key. -- This inspiration proves that I have dreamed!"You will always be a hyena..." etc., protests the devil who crowned me with such pleasant poppies. "Attain death with all your appetites, your selfishness and all the capital sins!"Ah! I'm fed up: -- But, dear Satan, a less fiery eye I beg you! And while awaiting a few small infamies in arrears, you who love the absence of the instructive or descriptive faculty in a writer, for you let me tear out these few, hideous pages from my notebook of one of the damned.
Arthur Rimbaud
A Season in Hell

Filipe Caetano

Um menino e o Violino


“Aquele garoto nunca havia parado para ouvir o canto de um violino. Quando ele encontrou um violinista tocando perguntou por que ele fazia uma careta engraçada enquanto tirava um som estranho aos ouvidos deste rapaz que o observava. Ao que estava acostumado com o que se chama música_ como um conjunto de barulho, gritos e nudez; foi respondido que o músico estava expressando ao externalizar seus gestos aparentemente descontrolados não apenas notas musicais, mas principalmente os sentimentos que habitavam o coração. Quase que como por encanto o jovem apaixonou-se pelo som que podia tocar lhe a alma e modificar o corpo de quem pudesse estar verdadeiramente conectado a magia musicada produzida por um homem, um violino e suas emoções...”

Tinne Fonseca _ A Imperatriz

Wednesday, April 02, 2008

Tengo un problema



Contra a Pedofilia

e qualquer tipo de Abuso Sexual.

Maturidade ou Exigência? PARTE I

Eu não era assim, até que me sentia segura e decidida. Pensava poder fazer apenas o que eu queria e não ligar para convenções sociais. E, de repente me sinto extremamente exigente. Minha cobrança é silenciosa, observadora e atenta... Infelizmente hoje usufruo de um cortante maior poder de escolha que por um erro qualquer pode também nunca deixar que as coisas aconteçam como deveriam acontecer. Ao mesmo tempo estou impressionada com a qualidade que eu adquiri para saber me relacionar afetivamente com os homens. Apesar de equilibrada e companheira, passei a exigir deles aqueles valores que eu não achava importantes. Tratei de começar a exigir tanto quanto sou exigida...

Quando pude compreender os limites do outro percebi que talvez aquilo que me era oferecido era realmente tudo o que aquele homem poderia me dar de verdade. Que pena! Perdi parte do encanto... E deixei cair pelo caminho um outro pedaço quando parei de acreditar que alguém mudaria por minha causa. Hoje eu sei que ninguém muda por causa de outra pessoa. Acredito na mudança profunda, mas ela parte de dentro para fora, e vai ser o próprio dono do incomodo, caso venha sentir-se incomodado, quem terá que decidir se deve mudar ou não.

Comecei a admirar quem era capaz de seguir sonhos, persistir em seus desafios, lutar para mudar o que achava que deveria ser mudado e ter uma ideologia a seguir. Já era parte do percurso para me tornar mais exigente... Figuras fortes me atraem, não pelos músculos, mas pelo poder. Tudo bem, eu confesso que me divirto quando eles se dobram a mim... Só que tudo tem um limite e os que eu conheci se perderam e me perderam porque eu não me sinto bem na lista dos objetivos de vida de um homem cheio de desafios que vê uma mulher somente como uma conquista. Até mesmo porque quando se atinge o alvo é hora de procurar um outro para seguir.

Uma vez me disseram que eu selecionava demais os homens que pudessem chegar até mim, lembro-me de ter ficado brava. Não pensava estar selecionando, porém havia mesmo algum tipo de seleção... Eu era classificada e selecionada por eles, essa era a verdade. Os homens são tão separatistas quanto às mulheres. Eu era, e provavelmente sou ainda, seletivamente avaliada por aqueles que se aproximavam de mim. Critérios como beleza, habilidade verbal, inteligência, independência emocional, independência financeira, vivencia familiar, opção pela carreira, paciência, maternidade, submissão a vontade de um homem e, claro, a marca do meu carro... Determinam o movimento deles em relação a mim. E eu, boba e inocente, me sentia rejeitada! Atualmente penso que essa é uma dificuldade deles e não minha.

Por vezes procurei aqueles que não ligavam para isso, para que nada atrapalhasse a relação de amor... Amor? Será que quem não liga para estas coisas estaria mesmo sendo capaz de me amar ou quer apenas uma curtição? O que um cara que não terminou o ensino médio vai querer com uma mulher formada e que gosta de coisas finas? Quem paga os ingressos do cinema? A mulher, obvio! Pois foi ela quem quis ver o filme... Na hora da viagem quem pode mais paga mais, parece justo, eu achava justo. Depois eu poderia passar horas justificando que os benefícios compensam os gastos, mesmo que não tivesse sido desta forma. Não dá nem para pensar em uma vida conjunta assim... Será que estou pedindo demais?



Estou cansada por hoje...
As palavras continuam borbulhando dentro de minha cabeça,
Mas amanhã eu termino este texto, ok?
Preciso dormir!
Tinne Fonseca _ A Imperatriz