Eu não era assim, até que me sentia segura e decidida. Pensava poder fazer apenas o que eu queria e não ligar para convenções sociais. E, de repente me sinto extremamente exigente. Minha cobrança é silenciosa, observadora e atenta... Infelizmente hoje usufruo de um cortante maior poder de escolha que por um erro qualquer pode também nunca deixar que as coisas aconteçam como deveriam acontecer. Ao mesmo tempo estou impressionada com a qualidade que eu adquiri para saber me relacionar afetivamente com os homens. Apesar de equilibrada e companheira, passei a exigir deles aqueles valores que eu não achava importantes. Tratei de começar a exigir tanto quanto sou exigida...
Quando pude compreender os limites do outro percebi que talvez aquilo que me era oferecido era realmente tudo o que aquele homem poderia me dar de verdade. Que pena! Perdi parte do encanto... E deixei cair pelo caminho um outro pedaço quando parei de acreditar que alguém mudaria por minha causa. Hoje eu sei que ninguém muda por causa de outra pessoa. Acredito na mudança profunda, mas ela parte de dentro para fora, e vai ser o próprio dono do incomodo, caso venha sentir-se incomodado, quem terá que decidir se deve mudar ou não.
Comecei a admirar quem era capaz de seguir sonhos, persistir em seus desafios, lutar para mudar o que achava que deveria ser mudado e ter uma ideologia a seguir. Já era parte do percurso para me tornar mais exigente... Figuras fortes me atraem, não pelos músculos, mas pelo poder. Tudo bem, eu confesso que me divirto quando eles se dobram a mim... Só que tudo tem um limite e os que eu conheci se perderam e me perderam porque eu não me sinto bem na lista dos objetivos de vida de um homem cheio de desafios que vê uma mulher somente como uma conquista. Até mesmo porque quando se atinge o alvo é hora de procurar um outro para seguir.
Uma vez me disseram que eu selecionava demais os homens que pudessem chegar até mim, lembro-me de ter ficado brava. Não pensava estar selecionando, porém havia mesmo algum tipo de seleção... Eu era classificada e selecionada por eles, essa era a verdade. Os homens são tão separatistas quanto às mulheres. Eu era, e provavelmente sou ainda, seletivamente avaliada por aqueles que se aproximavam de mim. Critérios como beleza, habilidade verbal, inteligência, independência emocional, independência financeira, vivencia familiar, opção pela carreira, paciência, maternidade, submissão a vontade de um homem e, claro, a marca do meu carro... Determinam o movimento deles em relação a mim. E eu, boba e inocente, me sentia rejeitada! Atualmente penso que essa é uma dificuldade deles e não minha.
Por vezes procurei aqueles que não ligavam para isso, para que nada atrapalhasse a relação de amor... Amor? Será que quem não liga para estas coisas estaria mesmo sendo capaz de me amar ou quer apenas uma curtição? O que um cara que não terminou o ensino médio vai querer com uma mulher formada e que gosta de coisas finas? Quem paga os ingressos do cinema? A mulher, obvio! Pois foi ela quem quis ver o filme... Na hora da viagem quem pode mais paga mais, parece justo, eu achava justo. Depois eu poderia passar horas justificando que os benefícios compensam os gastos, mesmo que não tivesse sido desta forma. Não dá nem para pensar em uma vida conjunta assim... Será que estou pedindo demais?
Quando pude compreender os limites do outro percebi que talvez aquilo que me era oferecido era realmente tudo o que aquele homem poderia me dar de verdade. Que pena! Perdi parte do encanto... E deixei cair pelo caminho um outro pedaço quando parei de acreditar que alguém mudaria por minha causa. Hoje eu sei que ninguém muda por causa de outra pessoa. Acredito na mudança profunda, mas ela parte de dentro para fora, e vai ser o próprio dono do incomodo, caso venha sentir-se incomodado, quem terá que decidir se deve mudar ou não.
Comecei a admirar quem era capaz de seguir sonhos, persistir em seus desafios, lutar para mudar o que achava que deveria ser mudado e ter uma ideologia a seguir. Já era parte do percurso para me tornar mais exigente... Figuras fortes me atraem, não pelos músculos, mas pelo poder. Tudo bem, eu confesso que me divirto quando eles se dobram a mim... Só que tudo tem um limite e os que eu conheci se perderam e me perderam porque eu não me sinto bem na lista dos objetivos de vida de um homem cheio de desafios que vê uma mulher somente como uma conquista. Até mesmo porque quando se atinge o alvo é hora de procurar um outro para seguir.
Uma vez me disseram que eu selecionava demais os homens que pudessem chegar até mim, lembro-me de ter ficado brava. Não pensava estar selecionando, porém havia mesmo algum tipo de seleção... Eu era classificada e selecionada por eles, essa era a verdade. Os homens são tão separatistas quanto às mulheres. Eu era, e provavelmente sou ainda, seletivamente avaliada por aqueles que se aproximavam de mim. Critérios como beleza, habilidade verbal, inteligência, independência emocional, independência financeira, vivencia familiar, opção pela carreira, paciência, maternidade, submissão a vontade de um homem e, claro, a marca do meu carro... Determinam o movimento deles em relação a mim. E eu, boba e inocente, me sentia rejeitada! Atualmente penso que essa é uma dificuldade deles e não minha.
Por vezes procurei aqueles que não ligavam para isso, para que nada atrapalhasse a relação de amor... Amor? Será que quem não liga para estas coisas estaria mesmo sendo capaz de me amar ou quer apenas uma curtição? O que um cara que não terminou o ensino médio vai querer com uma mulher formada e que gosta de coisas finas? Quem paga os ingressos do cinema? A mulher, obvio! Pois foi ela quem quis ver o filme... Na hora da viagem quem pode mais paga mais, parece justo, eu achava justo. Depois eu poderia passar horas justificando que os benefícios compensam os gastos, mesmo que não tivesse sido desta forma. Não dá nem para pensar em uma vida conjunta assim... Será que estou pedindo demais?
Estou cansada por hoje...
As palavras continuam borbulhando dentro de minha cabeça,
Mas amanhã eu termino este texto, ok?
Preciso dormir!
Tinne Fonseca _ A Imperatriz
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