“No momento em que, com o oponente posicionado além da ponta da espada, perco a noção de mim mesmo, quando sinto que o universo e eu perfazemos uma unidade, ou melhor, quando perco a própria noção de sentir alguma coisa, neste exato instante minha espada terá golpeado o inimigo certeiramente. O senhor Koetsu não consegue desenhar o riacho de modo satisfatório porque ainda contempla a água como um inimigo. Ele próprio tem que ser a água”, raciocinou Mushasi. Longe da esgrima, nada existia para ele. [...] “Caminhos... A essência da arte... Todas as coisas assumem idênticas formas quando atigem a excelência...”.
(Musashi; Eiji Yoshikawa Vol. I)
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