Os fatos são esquecidos para se tornarem lembranças adulteradas. Cada um guarda dentro de si o que escolheu entender daquilo que se passou. A paisagem, a temperatura, as palavras, o sacrifício, o zelo, o pesadelo... “_ Como era mesmo aquela estória?”.
O cenário se transforma de acordo com a visão do espectador. A mulher lembrava-se do travesseiro macio. O homem guardou consigo o valor e a nota fiscal da conta paga. A menina ainda sentia o cheiro do perfume que fazia com que ela recordasse do abraço dado. O menino era surpreendido quando se via sorrindo atoa das luzes coloridas que lhe vinham à mente. E assim tudo passa para um dia ser esquecido.
As pessoas passam em nossas vidas para serem vivenciadas até a despedida. Mesmo quando não dizem adeus elas vão embora. Passam como se apenas tivessem pegando carona no bonde do dia-a-dia. Em algum lugar há a descida. Por idas e vindas o trilho percorre caminhos repetitivos, mas os passageiros não são os mesmos.
Estou esperando chegar o momento quando o que eu sinto hoje vai passar. Eu sei que vai passar! Pois tudo passa... Sei que vai me deixar mais cedo ou mais tarde. Não haverá de permanecer comigo e seguirá seu próprio rio.
Por que assumir este peso se ele irá embora depois? Quietinha eu permaneço e meus sentimentos _quando não estão com medo, tentam perceber o que há de belo nisso. Quando tudo passar haverá de ficar algum aprendizado. E quando o que eu tiver aprendido fizer parte daquilo que eu me tornar, então fazer-se-á devidamente esquecido.
O cenário se transforma de acordo com a visão do espectador. A mulher lembrava-se do travesseiro macio. O homem guardou consigo o valor e a nota fiscal da conta paga. A menina ainda sentia o cheiro do perfume que fazia com que ela recordasse do abraço dado. O menino era surpreendido quando se via sorrindo atoa das luzes coloridas que lhe vinham à mente. E assim tudo passa para um dia ser esquecido.
As pessoas passam em nossas vidas para serem vivenciadas até a despedida. Mesmo quando não dizem adeus elas vão embora. Passam como se apenas tivessem pegando carona no bonde do dia-a-dia. Em algum lugar há a descida. Por idas e vindas o trilho percorre caminhos repetitivos, mas os passageiros não são os mesmos.
Estou esperando chegar o momento quando o que eu sinto hoje vai passar. Eu sei que vai passar! Pois tudo passa... Sei que vai me deixar mais cedo ou mais tarde. Não haverá de permanecer comigo e seguirá seu próprio rio.
Por que assumir este peso se ele irá embora depois? Quietinha eu permaneço e meus sentimentos _quando não estão com medo, tentam perceber o que há de belo nisso. Quando tudo passar haverá de ficar algum aprendizado. E quando o que eu tiver aprendido fizer parte daquilo que eu me tornar, então fazer-se-á devidamente esquecido.
Tinne Fonseca _ A Imperatriz
Maio/2008
1 comment:
Amiga, gostei tanto desse texto.
Fico me perguntando se te ajudei em algo ou se atrapalhei. Minha visão é sempre tão crítica e eu 1as vezes esqueço aquele ditado: macaco, olha teu rabo.
Espero que tenha contribuido com alguma coisa em tudo que te disse. Te busco tanto e sempre me culpo por achar que te dou muito pouco em vista do que teu colo sempre me dá.
Sabe que pode contar comigo sempre, mesmo que seja só a companhia... se vc quiser, eu fico calada.. rs
Te adoro!!
Muitos beijos :)
P_.
www.enao.wordpress.com
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