(Sérgio Savian)
O que acontece com os homens mulherengos? Será que eles podem ser reeducados para que se tornem fiéis companheiros? Será que eles têm jeito?
Para entender melhor a questão vamos falar um pouco sobre as plantas. Algumas delas precisam de mais, outras, de menos água. Algumas se dão muito bem no sol, como é o caso da azaléia e outras, como a avenca, costuma nascer na beira de cachoeiras - se você a colocar no sol, ficará rapidamente estorricada, pois sobrevive somente em lugares úmidos e sombrios. O abacateiro dá abacate, a bananeira dá banana.
Os seres humanos não são muito diferentes. Cada um de nós tem uma natureza, apesar de nem sempre nos darmos conta disto. Existem pessoas que nascem com um temperamento mais introvertido, outras, com uma natureza mais extrovertida. Algumas pessoas têm uma libido bem acentuada, enquanto outras não.
De acordo com a tradição e os valores religiosos ocidentais, o ideal seria que todos nós, independente do sexo e das características únicas de cada indivíduo, fôssemos monogâmicos, dedicando-nos à mesma pessoa durante toda a vida. Mas o que acontece na realidade não é bem isto. Hoje em dia somos bombardeados por informações e por uma ideologia que nos remete o tempo todo para a sensualidade.
As pessoas que se dispõem a freqüentar uma igreja, onde são doutrinadas para os antigos valores têm onde se apoiar quando decidem que vão segurar a onda, não se deixando levar pelo desejo sexual, pela paixão. Mas quem não cultiva estes valores e vive sob a influência pós moderna, dificilmente resiste ao apelo do sexo, principalmente se for alguém que tem uma natureza mais sensual.
Pensando assim, eu diria que o homem que está acostumado à diversidade sexual tem bastante dificuldade em disciplinar o seu desejo. Mesmo que o queira, na maior parte das vezes não consegue.
Convivemos dentro de nós com diversas vozes, cada uma delas com sua própria identidade e nem sempre coerentes entre si. Uma delas lhe diz que você quer casar, ter filhos, quer um relacionamento estável. Mas logo vem uma outra, acostumada com um menu de opções, que não se conforma com a rotina e o caminho da roça de fazer sempre tudo igual.
Dentro do homem mulherengo fala muito alto e em bom tom alguém que quer se divertir, que quer explorar novas geografias, mas em outros momentos também grita uma triste voz sedenta de afeto, numa espécie de deserto emocional.
O que acontece com os homens mulherengos? Será que eles podem ser reeducados para que se tornem fiéis companheiros? Será que eles têm jeito?
Para entender melhor a questão vamos falar um pouco sobre as plantas. Algumas delas precisam de mais, outras, de menos água. Algumas se dão muito bem no sol, como é o caso da azaléia e outras, como a avenca, costuma nascer na beira de cachoeiras - se você a colocar no sol, ficará rapidamente estorricada, pois sobrevive somente em lugares úmidos e sombrios. O abacateiro dá abacate, a bananeira dá banana.
Os seres humanos não são muito diferentes. Cada um de nós tem uma natureza, apesar de nem sempre nos darmos conta disto. Existem pessoas que nascem com um temperamento mais introvertido, outras, com uma natureza mais extrovertida. Algumas pessoas têm uma libido bem acentuada, enquanto outras não.
De acordo com a tradição e os valores religiosos ocidentais, o ideal seria que todos nós, independente do sexo e das características únicas de cada indivíduo, fôssemos monogâmicos, dedicando-nos à mesma pessoa durante toda a vida. Mas o que acontece na realidade não é bem isto. Hoje em dia somos bombardeados por informações e por uma ideologia que nos remete o tempo todo para a sensualidade.
As pessoas que se dispõem a freqüentar uma igreja, onde são doutrinadas para os antigos valores têm onde se apoiar quando decidem que vão segurar a onda, não se deixando levar pelo desejo sexual, pela paixão. Mas quem não cultiva estes valores e vive sob a influência pós moderna, dificilmente resiste ao apelo do sexo, principalmente se for alguém que tem uma natureza mais sensual.
Pensando assim, eu diria que o homem que está acostumado à diversidade sexual tem bastante dificuldade em disciplinar o seu desejo. Mesmo que o queira, na maior parte das vezes não consegue.
Convivemos dentro de nós com diversas vozes, cada uma delas com sua própria identidade e nem sempre coerentes entre si. Uma delas lhe diz que você quer casar, ter filhos, quer um relacionamento estável. Mas logo vem uma outra, acostumada com um menu de opções, que não se conforma com a rotina e o caminho da roça de fazer sempre tudo igual.
Dentro do homem mulherengo fala muito alto e em bom tom alguém que quer se divertir, que quer explorar novas geografias, mas em outros momentos também grita uma triste voz sedenta de afeto, numa espécie de deserto emocional.
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